30 de set. de 2008

Folder Abandonado... Evento interessante!

Dei de cara com um folder no meio da minha agenda. Abandonado. Mas é muito legal para aspirantes a jornalistas ou para quem se interessar. E também para vestibulandos. Vale a pena conferir.
Iê...
Dando um quase "ctrl C/ctrl V" no folder....

O que? Uma redação de jornal impresso montada por dois meses para cobrir o evento em homenagem ao centenário da Morte de Machado de Assis.

Como? Oficina "Com quantos tipos faz um jornal" de sexta e sábado paralelamente ao evento (Machado de Assis Leitor do Brasil), com dicas de jornalistas, palestras com crônistas, artistas plásticos, noções de diagramação e fotojornalismo.

Quem? Alunos dos cursos de comunicação, letras e vestibulandos. Após seleção, os alunos serão orientados pelo jornalista e editor Heitor Amílcar, pela fotojornalista Su Stathopoulos e pelo design gráfico Valnei Andrade.

Quando? De 03 de outubro a 06 de dezembro. Sextas, das 19 às 22h e sábados, das 10 às 13h e das 14 às 16h

Onde? SESC Consolação. Informações na Central de Atendimento, de segunda a sexta-feira, das 13 às 21h.

Por que? Será uma experiência indispensável para seu currículo profissional e para sua vida cultural.

Quanto? R$ 40 inteira; R$ 20 usuário matriculado, estudantes e professores da rede pública; R$ 10 trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado e dependentes.

Endereço: Rua Dr. Vila Nova, 245 - Vila Buarque
Tel. 32343061
sesc.org.br

28 de set. de 2008

Butterfly

Momento "eu amo borboletas". E elas sabem disso! Já vieram várias vezes nas minhas mãos brincar; e ficam por um longo tempo sempre. Mereceram esse post (com algo escrito há dois anos!!) pois recebi a visita de uma hoje enquanto estava deitada na rede da sacada do meu apê. Linda, colorida. Tomara que volte sempre.
Iê...



Texto escrito por Iêda Santos em setembro de 2006

25 de set. de 2008

História de amor... parte II

Os dias seguintes foram perturbadores. Ela tinha compromissos, responsabilidades e não podia fazer o que queria. Fugir do seu mundo. Contemplava o nada sempre que podia. Fez tudo o que precisava com uma máscara de sorriso grudada ao seu rosto. Alguns não perceberam que o sorriso vinha diferente. Apenas sua boca sorria no automático, mas seu coração e olhos não mais. Outros queriam dar opiniões diversas. E ela se afastou de todos eles. Criou o seu mundo. Um mundo vazio, mascarado por alegrias falsas. Fez-se solitária. Mas tinha que seguir as convenções da vida. Trocaram alguns e-mails meio sem sentido. Ela não sabia o que pensar sobre a situação. Escrevia com o coração apenas. Um coração estraçalhado que só sabia sentir a enorme falta que ele fazia. O que sua razão não queria permitir. A razão queria sentir ódio, mas não vencia a guerra contra o coração e nem contra o corpo dela que o pedia insistentemente sem saber o porquê de tanta falta. Ela só queria voltar a ser como antes daquele primeiro e-mail de elogio. Feliz, uma felicidade incompleta, mas feliz com sua falta de pretensões em relacionamentos. Quis morrer. Morrer, não matar-se. Sabia que não podia ser fraca assim. Ela queria reagir, mas era difícil inicialmente.
Um bom tempo depois, mas nem tanto tempo assim, o que parecia um ano para ela, ele foi ao seu encontro. Abraçaram-se. Um abraço meio fúnebre. Estranho. Ele tinha os lábios secos, não sorria, não estava triste, mas tinha um ar desesperador. Ela quis não estar ali por um momento. Mas morreria feliz no aconchego daquele abraço, nunca mais sentiria dor em seu coração. A dor da falta. Trocaram palavras que no fim ficaram sem sentido. Ela ficou sem palavras. Ele também. Despediram-se. Outro abraço. Ele se foi. Ela andou alguns metros. O barulho ensurdecedor do lugar em que estavam deixou um silêncio oco em sua cabeça. Ficou ali por um bom tempo, contemplando o nada.
Mas foi ai que ela mudou..
Iê...

Texto escrito por Iêda Santos em julho/2007

24 de set. de 2008

Brasileiros defendem diploma para jornalistas

Cartaz campanha FENAJ

Bem, eu defendo esse direito até o fim. Não concordo mesmo em ver alguém que acha que sabe escrever em todos os meios sem ter uma faculdade, não concordo em ver gente apresentando programas que seriam mais voltados ao jornalismo, sem saber o que está fazendo, qual a técnica e até mesmo a ética. Não se é jornalista se não se aprende a profissão, assim como em outras profissões.
Iê...

Fonte: Redação Comunique-se

A maioria da população brasileira defende o diploma para que jornalistas exerçam a profissão. Pesquisa de opinião realizada pela Fenaj/Sensus aponta que 74,3% dos dois mil entrevistados em território nacional disseram ser a favor do diploma, contra 13,9% que defendem a atuação jornalística sem o documento. Os que não souberam e não responderam foram 11,7%.
Leia o restante da matéria no Comunique-se.

23 de set. de 2008

Primavera

É tempo de música!



La Primavera, Vivaldi

22 de set. de 2008

Dia Mundial sem carro

Foto: Eduardo Knapp/Folha Imagem
Não sou adepta a notícias em blog, apesar de ser jornalista. Mas para falar do meio ambiente e tentar conscientizar pelo menos uma pessoa a mais, acho que vale a pena

A foto acima não é de hoje, mas enfrentamos nessa manhã a mesma lentidão de sempre. Isso no Dia Mundial sem carro, prestem atenção.
Eu, particularmente, acho o "evento" interessante, porém falta muita coisa para dar certo: uma campanha melhor (tem gente que nem sabe que esse dia existe!) e melhores condições de transporte em TODOS os cantos da cidade. Sim, falta a consciência do cidadão também com a qualidade do ar e mais um monte de coisas que poderiam melhorar nossa vida. Mas, me respondam... Mesmo quem tem consciência, como faria para chegar ao trabalho sem condições favoráveis? Ir de bike? Legal. Mas nem todo mundo aqui tem uma e apelar para busão, lotação e metrô sem condições de entrar todo mundo. Não dá mesmo!
Na Revista da Folha do último domingo havia 3 personagens na matéria principal que tiveram a decisão corajosa de não usar mais carro para trabalhar, não usar carro nunca ou usar apenas em finais de semana. Eu moro a cinco minutos a pé do meu trabalho, sou uma privilegiada, sei disso! Então, para mim, seria fácil segui-los! :D
Bem, muita gente não tem consciência de tudo que acontece com o meio ambiente e mais que deixar o carro em casa quando for apenas à padaria ou qualquer outro lugar que você chega em menos de 20 minutos a pé (só para começar!), precisamos aprender a fazer coleta seletiva, a não jogar lixo na rua e mais um monte de outras boas atitudes.
Lembrem-se apenas de não apontar o culpado pelas péssimas condições ambientais antes de tomar consciência do que faz sozinho mesmo.

E, você, o que faz conscientemente para melhorar o meio ambiente, para cuidar do seu planeta?

Ops, para quem se interessa pelo assunto, dois links interessantes: Blog do Planeta e Sustentabilidade do Estadão.

Iê...



17 de set. de 2008

História de amor... parte I

Esse é o resumo de uma história de amor interrompida. Uma história de amor cheia de momentos como esses de contos de fada, mas...


Tiveram o primeiro contato por e-mail. Um e-mail com um simples elogio. Desses que se deve agradecer e só. Mas, não se sabe bem como, a troca de e-mails aumentou e surgiu uma certa curiosidade em saber quem ele era. Já que só ele sabia quem era ela em carne e osso. Ela sabia que isso aconteceria, era inevitável. Mas achava que era apenas mais uma de suas amizades com meninos. Amizade mesmo, ela não pensou em outra coisa qualquer. Porém, quando ele apareceu na sua frente pela primeira vez foi tomada por uma alegria tão inusitada que seu mundo tremeu. Parecia que já o conhecia. Sensação estranha. Ficou estarrecida, deslumbrada pela beleza de seu sorriso. Aquele era o rosto do outro lado. Foi um contato simples. Desses que se sorri e só. Outros e-mails foram e voltaram com respostas cada vez mais intimas. Já sabiam muito um do outro. Ela tentava fugir de um possível encontro, já que era um caso duplamente proibido. Mas não conseguia. Lutava contra a vontade de responder e-mails e de conferir se a resposta da resposta havia chegado. Desesperada, pensou que era amor. E era. Mas ela ainda lutava contra isso. Um belo dia, como nesses de contos de fada, os dois se encontraram num desses encontros sérios. Almoço sério, num restaurante sério, como se tratassem de negócios. Ela, talvez ingênua com seus próprios sentimentos, achava que iria ser só isso. Mas, numa fila séria de um shopping sem muito significado, com o objetivo de ver um filme talvez não tão sério, mas de forma séria... surgiu um beijo roubado. Maravilhoso. Ali o mundo foi esquecido. Nesse momento mágico, ela se deu conta do que nem tinha se dado conta e nem lembrou de nada. Nem de coisas duplamente proibidas, nem coisas sentidas e não percebidas, nem sabia o que achava ou não. Mas sentiu e gostou. Gostou até demais. Mais um encontro. E mais um... Ficaram intimos e se tornaram um só.
Quando se tornaram apenas um corpo pela primeira vez, era como se estivessem deitados sobre uma nuvem com uma lua completamente cheia ao lado, dessas que tomam conta do céu inteiro no final de uma noite. Para ela parecia que o barulho do silêncio imitava trovões e seus corpos estavam em perfeita luxúria. Seus dedos entrelaçados afundavam na maciez dos lençóis durante o gozo mais magnífico experimentado em suas vidas. A felicidade tomou conta dos dois naquela noite que nem percebiam ser finalizada.
Assim, enfrentaram barreiras que inicialmente pareciam intermináveis, mas venceram todas. Viveram momentos extremamente felizes, sem muitos desentendimentos, na verdade pouquíssimos e que nunca duraram mais de 12 horas. Conheceram coisas novas, aprenderam outras juntos ou ensinaram coisas entre si. Ela sentia como se fossem uma só pessoa. Sonharam juntos. Cresceram juntos. Evoluíram até. E parecia ser o amor mais perfeito de todos os existentes no mundo. Mas, talvez apenas para ela.
Num dia estragado por uma dessas barreiras que se camuflam, ela viu o mundo dela, que era em vermelho vivo, acinzentar-se bruscamente. Com seu sempre ingênuo otimismo, que nem ela enxergava, achou que seria um simples trovão em mais um dia belo de suas vidas. Dias depois, o mundo desabou em sua cabeça e ela viu o quanto o amor que ela acreditava ter para ela não era suficientemente forte. Ele mudou de um segundo a outro, da água para o vinho. Falou coisas que não combinavam com sua boca, com as características que ela conhecia. Era outro, frio, calculista e, ao mesmo tempo, covarde. Saiu de cena devagar, seu rosto não conseguia encará-la, sua boca falava e não conseguia expressar a verdade. Deixou-a para trás, assim como se deixa um pacote de um brinquedo velho. Ela sentiu como se visse um resto de sol na sua vida, como se visse alguém correndo longe... Era ela. Porque ali havia ficado uma outra. Ele deixou apenas uma lacuna em suas vidas, saudade por todos os lados que ela se virava e uma dor de cólicas menstruais imensa, dor tenebrosa que parecia destruí-la. Deixou tudo a sua volta intacto e aquela que tem um amor indestrutível por ele despedaçada, com os olhos encharcados como que em uma tempestade, contemplando o nada.
É, contos de fada nem sempre têm final feliz!
Iê...
Texto escrito por Iêda Santos em julho/2007

6 de set. de 2008

Dicas para uma vida melhor I

A partir de hoje o Vida Bailarina tem uma agenda mensal (ao lado - abaixo da minha descrição), onde lista eventos para uma vida melhor, para aguentar todos os momentos que parecem fazer rodopiar a vida, onde aquela tão sonhada estabilidade foge das mãos. Além de eventos zen, teremos também eventos culturais, pois ambos fazem bem à vida.
Nos dias 12, 13 e 14 acontecerá a IV edição da Estação Bem-Estar no Parque do Ibrirapuera. Um evento gratuito que reúne atividades diversas, workshops e até boa música. Boa música porque ao mesmo tempo acontecerá o VI Concerto Bons Fluidos. Mais informações no:
Nos dias 16, 17 e 18 acontecerá o II Ciclo de Jornalismo no auditório do térreo da USJT. O evento será realizado nos períodos matutino e noturno, no campus Mooca e Butantã, com videoconferência entre os campi. O tema deste ano é Jornalismo Segmentado - A Especialização da Notícia.
Entre os dias 19 e 22 ocorre um evento interessante. Estacionamentos públicos se transformarão em espaços de lazer. O evento nasceu em São Francisco, EUA, em 2005, e já virou evento anual. No Brasil - Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo aderiram à idéia. Em Belo Horizonte fizeram inicialmente a Vaga Verde e agora mudaram o nome para Rua Verde. No Rio de Janeiro, o dia 19 será reservado para que vagas no centro da cidade se transformem em um parque temporário. Nesses dias, então, nossas 3 cidades, e mais 50 em todo mundo, montarão seus espaços de lazer. (Fonte: Revista Vida Simples)
E para não esquecer... No dia 22 temos um dia para preservar o nosso ar. O Dia Mundial sem carro. Dia de deixar o carro em casa. Vamos ver como será o resultado este ano!
Iêda