27 de set. de 2010

:: de outras vidas ::

... e o amor deles é como um vício com vibrações físicas intermináveis. Ninguém compreenderia se tentassem explicar o motivo de mesmo longe persistir o palpitar do coração, o sabor de um e outro, o toque quase real e tantas outras sensações de amor explícito. Era uma união tão instigante que ainda hoje, anos depois, os dois fecham os olhos e se sentem juntos, sentem a vida de um e do outro e lhes falta a presença nela. Ela falou aos ventos: _ "Saudade Cortante". E ele sentiu seu coração se cortando, com dores intensas e uma falta de ar inquieta... eles são almas gêmeas e nem sabem de tal ligação - porque foram separados por outras vidas.

Iê...

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22 de set. de 2010

:: FELIZ ::

Que tal uma paradinha na rotina para brincar de ser feliz
e fazer virar realidade?

Achei isso aqui

19 de set. de 2010

:: Despedida ::

Não é possível escrever sobre nosso amor sem sentir as palavras, sem doer, sem faltar o ar, sem palpitações exageradas no coração, sem sentir calafrios revoltos, sem ter aquele tal bando de borboletas se debatendo no estômago. Impossível  me despedir definitivamente de você, do que sinto por você, desse amor com dois lados, palpável e impalpável, desse vício constante  tatuado em toda extensão do meu corpo sem sentir o gosto líquido salgado das lágrimas. Não, esse nosso sentimento – sim, nosso, porque sei que ele existe de  forma idêntica em você – não pode ser contestado, impugnado, pois se coloca contra qualquer resistência  (e quantas temos!) – e só por elas você se mantém longe de nós mesmo querendo no fundo juntar todos os nossos poros.  Não, não vou matá-lo dentro de mim – mesmo que muitas opiniões achem que isso que deve ser feito -, é impudicamente impossível matar o maior amor que nasceu dentro nós. Nunca cometeria nenhum ato contra esse sentimento tenebrosamente lindo que há em mim, apesar de consumir dores intensas e cortantes por senti-lo, mas me despeço de você, já que o tempo não mata o sentimento, mas a falta de você e a solidão que me causou mata um pouquinho de mim a cada dia. E já que você não pode se juntar a quem ama, despeço-me para poder viver, para permitir me amarem (e amar!) da mesma forma que  fui amada presencialmente por anos a fio, pois não nasci para morrer de amor e sim para viver voluntariamente dele, seja lá em quem possa nascer. Então, decido aqui viver com esse amor indescritivelmente lindo dentro de mim, mas longe de você e com a oportunidade de deixar nascer uma paixão que começo a achar possível construir, uma paixão que me olha como que querendo dizer “deixa eu ficar”. Sim, vou guardar você dentro de mim e dar oportunidade da felicidade voltar a sorrir nos olhos.  Não é possível me despedir de você sem reforçar que sim, tinhamos razão, nosso amor é indestrutível, mesmo com tanta gente contra ter vencido, mas não é possível viver na solidão por ele. Isso dói, dói imensamente, mas é necessário.
Iê...

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29 de ago. de 2010

:: Vazio ::

Só. Silêncio. Coração adoecido, fraco.
Vacuo intermitente. Taciturno.
Martírio a lembranças ofegantes de toques incendiários na conexão de corpos eufóricos ao gran finale...
Paixão aniquilada ao nascer.

Iê...

p.s.: há dias que acordam opacos e dormem sombrios

21 de ago. de 2010

:: Sedução ::


Suas palavras se apresentam para mim
como uma peça teatral
Tudo tão lindo, fantástico, deslumbrante
Meus olhos paralisados não voltam à razão
Meu corpo vibra em sentimentos abundantes
E caio aos seus pés enfeitiçada
Sem perceber que tudo é cenário
Coreografia e texto ensaiados
Aplausos
Sua encenação é meu conto de fadas
E na vida real eles nem sempre têm final feliz


Iê...

Obs.: texto republicado. Original de fevereiro/2009 (:: Direção ::)

18 de ago. de 2010

:: Saudade... ::

"— Às vezes eu sinto falta de mim. — Eu também. — Sente falta de si? — Não, de você. E dói. [Silêncio] — Me abraça?— Sempre." (Caio Fernando de Abreu)

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17 de ago. de 2010

:: Quantas vezes? ::

Aqui só para dizer que me apaixonarei
por você infinitas vezes...
(Porque é fascinante ser engolida pelo seu olhar)

Iê...

11 de jul. de 2010

:: Do que eu estou falando... ?! ::

Tudo muito natural. Afinidades, coincidências de princípios, medos, sorrisos e uma porção de momentos comuns. É assim que nasce alguma coisa que a gente não quer nomear. Pra quê? A sintonia permeia o processo todo e a isso a gente chama amizade, um dos sentimentos mais válidos disso tudo aqui pra mim, por sinal. E de repente a lembrança volta a lugares surpreendentes naquela hora em que já não se está mais ali, com ele. E você começa a se perguntar o que é que deu errado, ou seria certo? O curso do rio era pro outro lado, você tinha certeza. E tudo começa a soar de outro jeito. Aquelas palhaçadas sem qualquer objetivo tomam uma seriedade que atrapalha tudo. E você decora as diversas expressões que ele é capaz de desenhar com o rosto e sabe exatamente quantas palpitações cada uma delas provoca no seu peito, quando não na garganta. E é necessário então fazer um esforço imenso pra se lembrar de que nada disso faz nenhum sentido a dois, e que você é solitária também aqui neste lugar. O carinho de antes também ganha outros níveis e nomes, e já não se pode brincar com as mãos porque nunca se sabe quais serão as consequências daquele toque que agora te faz tremer sem poder disfarçar. E você passa o dia todo prestando atenção nos seus próprios olhos, porque num descuido, os teimosos querem ir na direção dos dele. E sim, julgo, estou falando de amor, e de que mais seria?!

Amanda Proetti
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Obs.: publicado aqui porque histórias de amor nascidas de amizades são lindas demais....

17 de jun. de 2010

:: words ::

recebi. hoje. palavras suas. escritas. caladas há tanto tempo. enferrujadas. empoeiradas. com teias de aranha. seguidas de outras novas frases. dando brilho ao todo das palavras já conhecidas. estarreci. procurei-me depois de ler. não me achei. parecia outra. perplexa. pisando nas nuvens e em pregos. pensamentos embaralhados. sem colocar ordem nas palavras. sem virgulas. ou qualquer pontuação. as letras só gritavam. feito gente surtada. ao mesmo tempo. tinha um vazio enorme sendo preenchido. vulcânico. não sabia decifrar o sentido. bom. mau. ventania brusca em mim. desacreditei das palavras que decorei há tempos. amei. e descobri não serem tão reais. mas o amor é maior que isso tudo. é burro. egocêntrico. fácil. hipnótico. vício sem cura. assim. embriaguei-me desse sentimento borbulhante. fervente. molhado. feito gente em dia de sol e chuva. olhos fechados. sentindo cada gota de água. girei. sonhei. descobri. respostas. sim. ainda quero mergulhar de cabeça no seu eu.

Iê...
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2 de jun. de 2010

:: sem propósito ::




A palavra amor está um pouco descabida aqui no meu mundo. Tantos sopros, tantas vibrações, tantos sorrisos, aconchegos, suspiros quentes, olhares cheios de interesse, de vontade, de fome, abraços ferventes, mas NADA completa o intimo lado do sentimento real. E só sobra a falta, o vazio...

Iê...

19 de mai. de 2010

:: você ::


hoje tinha você para todo lado. dentro da cumbuca de cereal do meu rápido café da manhã. porque vc já tinha invadido o meu son(H)o e assim despertei atrasada. ao colocar minha lente de contato que salva minha miopia vi você na minha íris e uma lágrima brotou ali perto, mas não caiu. porque seria dor demais para sentir às pressas. ao me olhar no espelho para a maquiagem que acalma as fundas olheiras por passar horas em claro lembrando de nossos nós senti você chegando perto como antes  e quis sair correndo dali de tão real que parecia  sua presença sem presença. no meu caminho você era minha sombra - e nem tinha sol - porque olhava para baixo o tempo todo e o via andando comigo. a concentração ficou longe toda manhã e no meio de um trabalho sério meu coração disparou de ansiedade. porque precisava de forças para não sentir mais você. e sentia. passei a tarde fazendo uma lista de seus defeitos, mas nossas frases exclusivamente bobas invadiram meu pensamento. porque eu ainda dou risada sozinha de cada palavra. e isso é uma das coisas que me fazem sorrir como antes. à noite joguei a sorte para resolver o que fazer com toda essa sua presença. mas perdi. já que sentimentos não são controlados e lutam para ficar com vontade própria, quando o que mais desejamos é arrancá-lo à unha. enfim, por que você não foi embora quando disse tchau? me  pouparia tanto trabalho com a teimosia do meu coração!

Iê...

2 de mai. de 2010

:: distância dolorida ::





Não olhou a noite. O coração pesava e não conseguia se manter em pé. Doia. Latejava. E nem altas doses alcoolicas curariam a dor. Trancou-se...  em si, em casa. Anestesiada. Mas prometeu voltar  à vida.

Iê... 




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28 de abr. de 2010

:: dia de música ::

21 de abr. de 2010

:: Caio sempre diz o certo ::

"Eu meio perdido em relação às coisas tipo cai-na-real, mas com uma certeza boa & inabalável que tudo-tudo-vai-dar-pé" (Caio Fernando de Abreu)

18 de abr. de 2010

:: Aperta o Play, Vida! ::

Hoje vi que faz dias que parei um dos meus mundos e procurei o motivo pelo qual não lutei para continuar a fazê-lo girar, a viver mesmo sentindo sua falta. É como se eu tivesse congelado o tempo. Talvez porque você ainda estava ali (mas não estava!). Ou porque eu ainda tinha você (e não tinha!). Ai, veio um pensamento lá do fundinho do meu ser - aperta o PLAY novamente e esquece esse PAUSE dado, pois, mesmo com ele, o tempo não para de correr. E já que não para, meu Amor, deixa eu ver quem me espera lá na frente! Pois existem coisas que a gente precisa fugir mesmo querendo ficar.

Iê...

10 de abr. de 2010

:: saudade é... ::


a dor pulsar no coração vazio

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4 de abr. de 2010

:: Ponto final ::

Minhas exclamações são tão intensas, mas não acabam com as dolorosas interrogações causadas por um firme ponto final que em minha sã consciência transformaria apenas num ponto e virgula, seguido de ferventes lembranças entre virgulas e uma afirmação entre parênteses com prósperas reticências.

Iê...
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3 de abr. de 2010

:: 1º dia ::

Esse é o começo de uma vida diferente
Não é bem o primeiro dia, mas só agora percebi que tudo mudou de verdade
Tudo muito confuso ainda, nada como imaginei
Queria fugir de onde estou, meio impossível
Então.... "Vamos Lá!"



Tradução: Aqui - First Day of my life

28 de mar. de 2010

:: quando outros falam o que eu queria dizer ::

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"Fazia muito tempo que eu não tinha vontade de sorrir para nada nem para ninguém, então era extraordinário que ele conseguisse assim perturbar os cantos de meus lábios..."
(Caio Fernando Abreu)

Eu quis tanto ser a tua paz,
quis tanto que você fosse o meu encontro.
Quis tanto dar, tanto receber.
Quis precisar, sem exigências.
E sem solicitações, aceitar o que me era dado.
Sem ir além, compreende?
Não queria pedir mais do que você tinha,
assim como eu não daria mais do que dispunha,
 por limitação humana.
Mas o que tinha, era seu. "
(Caio Fernando Abreu)

"Mas como entender que os dois
Por serem feijão e arroz
Se encontram só de passagem?"
(O Teatro Mágico)

"Penso, (...),
sei lá, não quero ser injusto nem nada...
apenas me ferem muito esses teus silêncios."
(Caio Fernando de Abreu)

Preciso de um colo que ninguém dá.
...mas tudo bem.
(Caio Fernando de Abreu)

Não temos culpa.
Tentei...
Tentamos...
(Caio Fernando de Abreu)

Por que eu ainda amo você?
Porque quando uma pessoa vai embora,
nem sempre o que se sente por ela vai junto.
(Marla Queiroz)

15 de mar. de 2010

::só entende quem sente ::

Juntinho assim que se faz um amor arrebatador,
desses que dói o coração, faz sentir falta de ar,
perder as forças e, ainda assim, continuar amando...
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Iê...

22 de fev. de 2010

:: Palavras Fugitivas ::

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Um dia alegre pode tornar-se triste por determinadas ações de pessoas que não sabem o que outra pessoa pode sentir. Comentários machucam quase sempre, reações e sentimentos desinteressados podem se esconder facilmente por trás de máscaras invisíveis criadas como superproteção. Assim, um coração arde e perde esperanças. As palavras fugiram da boca, da ponta dos dedos. Escrever sempre foi tão fácil quando não podia expressar para ninguém o que sentia, mas os dedos tremiam, assim como suas pernas tremeram ao ouvir o que já sabia, mas que ainda machucava. Com seu velho caderno confidente em mãos, apenas rabiscava a borda das folhas, mas nenhuma letra era escrita ali, estava sem forças. Tinha vontade de morder o caderno, como se esta ação fosse devolver palavras à ponta de sua caneta. Os olhos releram páginas e páginas escritas anteriormente - frases que fizeram o coração saltitar de forma abundante. A vontade que teve foi juntar cada uma das frases que emocionaram tanto e juntá-las num novo texto - elas diziam tanta verdade ali, eram tão claras, lindas mesmo que tristes. Porém, simplesmente abraçou os escritos e fechou os olhos para resolver o que fazer, deixando a caneta de lado... e sonhou. Sonhou com as palavras que queria escrever:

:: Palavras Enroscadas :: (post de maio/2009)

Iê...

20 de fev. de 2010

:: mudança ::

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O Vida Bailarina está aos poucos com visual novo - já que é preciso reformar a casa de vez em quando, né? Espero que gostem!
Na próxima semana volta com novas postagens e a todo vapor como era antes...

beijos bailarinos a todos

Iê...

10 de fev. de 2010

:: é possível? ::


Queria que a saudade fosse racional...

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Iê...

8 de fev. de 2010

:: dúvida ::


Onde moram os segredos???

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Iê...

5 de fev. de 2010

:: E agora? ::

Completamente embriagada por você!

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Iê...